Pergunta da Semana - A existência das portas suicidas
Portas que se abrem ao contrário: quem são e por que existem!

Mas deixando a morte de lado, nosso questionamento tem o começo de sua razão de existir na última Pergunta da Semana, em que comentamos sobre a SuperCab da Ford Ranger, oferecida por pouco tempo em nosso país mas com boa aceitação no restante do mundo. Bem, como foi falado, a mesma possui uma terceira porta na parte estendida da cabine, que se abre para trás apenas com a porta dianteira correspondente estar também aberta. Para que ela existe? Simples, meu caro: como fica mais fácil carregar a parte posterior da cabine, além de tornar mais tranquilo o embarque e o desembarque de passageiros. A Honda soube aproveitar isso, por exemplo, no seu feioso-mas-prático Element.

E se você acha que isso é recurso de pick-up ou carro pequeno apenas, se enganou: nos anos 1960, a Lincoln fazia uso de tal característica em seus enormes sedãs, característica que foi herdada dentro do mesmo grupo no Ford Thunderbird com quatro portas nos anos 1960 e 1970. Idem para a Rolls-Royce, em nome de uma facilidade para se entrar nos luxuosos veículos. Não obstante, o Mazda RX-8 também adicionou uma terceira porta em sentido inverso no seu ardido e insólito esportivo de motor Wankel.

Com o tempo surgem as questões que nem o Google pode responder. Talvez a principal delas é: por que não se colocar as portas tradicionais? Bem, realmente não cravo uma afirmação certeira quanto a isso. Mas uma coisa é fato: quando combinada com portas dianteiras que se abrem no sentido habitual, temos um imenso vão de carga. Isso é benéfico tanto para se carregar um veículo com cargas diversas quanto para o embarque e desembarque dos passageiros, por que não? E se a segunda pergunta for "E por que não fazem mais carros assim?", eu chutaria: Custo. Porque para esse tipo construtivo, são necessários reforços estruturais na carroceria.
O que eu acho disso? Legal e de bom uso. Facilita sim as coisas, e tem seu lugar nos veículos de trabalho ou em carros de luxo verdadeiro. Se eu acho indispensável? Não, não acho. E você, caro leitor: qual sua opinião sobre isso? Aprova ou desaprova? Vamos, deixe sua opinião conosco e debata!
