Para Jurgen Konigstedt, o atual V10 "é suficiente"

Turbo: este parece ser o maior pesadelo da atualidade para as fabricantes de superesportivos. O impasse entre aderir ao downsizing e quebrar a tradição tem sido grande. As duas principais montadoras "em cima do muro", Lamborghini e Audi, se mostram um tanto confusas quanto a estas estratégias. A Audi, por exemplo, já havia dito que o atual R8 receberia uma motorização turboalimentada ainda na atual geração - informação contrariada por outra declaração vinda da marca.

Há pouco menos de um mês, o chefe de desenvolvimento técnico da Audi, Ulrich Hackenberg, afirmou que o R8 ganhará uma versão equipada com motor turbo ainda na geração corrente, auxiliando no crescimento de sua gama. Já o presidente da divisão Quattro, Peter Hollerweger, seguiu dizendo que o novo propulsor, possivelmente um 2.5 ou um V6, substituiria o antigo V8 4.2. Por enquanto, a segunda geração do superesportivo é dotada apenas do potente V10 5.2 de 532 e 602cv.
Em contrapartida, Jurgen Konigstedt, "cabeça" do desenvolvimento dos motores V6, V8 e V10 da Audi, declarou ao site CarAdvice que um propulsor com turbo não estará presente no R8 por ora, uma vez que, segundo ele, o potencial do atual V10 é suficiente para o momento, além de que um dez cilindros proporciona maior emoção ao motorista tanto pelas acelerações, quanto pelo som emitido. Já a respeito de uma possível nova transmissão, Konigstedt cravou que o câmbio de dupla embreagem com sete marchas permanecerá por um "futuro previsível".