Vendas baixas motivaram o fim da linha do sedã

Com suas vendas em queda livre, o Volkswagen Phaeton foi descontinuado no Reino Unido. Por lá, assim como em diversos outros locais onde o sedã é vendido, ele nunca atingiu sua meta anual de emplacamentos, apesar do investimento de 1 bilhão de dólares. De acordo com o analista da Bernstein, Max Warburton, a montadora teve prejuízo de aproximadamente 28 mil euros (cerca de R$ 99 mil) a cada Phaeton vendido. O modelo não se enquadrava nas novas normas de emissões na Europa.
A existência do Phaeton na gama de produtos da Volkswagen nunca fez o menor sentido. O modelo disputa o segmento com os luxuosos Audi A8 (com quem divide componentes), BMW Série 7 e Mercedes-Benz Classe S. Tudo bem, o sedã tem seus luxos, montagem mais caprichada e muita tecnologia embarcada, mas quem pode comprar um modelo dessa categoria dificilmente escolherá por um que leve em sua grade o mesmo logo de carros populares (não por acaso, Volkswagen significa "carro do povo" em alemão).
Para reverter a situação, quase como questão de honra, a fabricante prepara uma geração totalmente nova para o Phaeton, que chegará para asiáticos e europeus na segunda metade de 2017 - os americanos esperarão até 2018 ou 2019.

Os rumores apontam que o sedã será construído a partir de uma base de alumínio, ficando mais leve e eficiente energética e dinamicamente. O conforto deverá ser o grande destaque do novo Phaeton, sendo "mais confortável que um Mercedes Classe S", como apontam as especulações. Um sistema de direção semi-autônoma também é esperado.