Oitava geração da picape tem avanços significativos em tecnologia

Uma das novidades mais aguardadas das últimas semanas, a nova Toyota Hilux 2016 foi apresentada hoje na Tailândia e na Austrália, primeiros mercados a receber a nova picape. Com mais de 16 milhões de unidades vendidas em mais de 180 países desde 1968, a Hilux tenta correr contra o tempo com boas novidades em sua oitava geração.

Dando atenção aos feedbacks dos motoristas que testaram a picape durante o desenvolvimento, a Toyota diz ter buscado criar não apenas uma picape mais resistente, como também mais confortável e menos estressante. Por isso, desta vez há três opções de calibração da suspensão: standard, heavy dudy (para carga) e comfort, ideal para quem vai usar a picape em estradas pavimentadas. O novo chassi, mais rígido, também ajuda a chegar a uma dinâmica melhor.
O visual já não era segredo. Aproveitando as dimensões maiores, os faróis estão mais largos e estreitos, integrados à grade frontal, enquanto o para-choque ajuda a compor o novo estilo. A traseira tem linhas simples e o “Toyota” gigante na tampa da mala está de volta, mas a novidade mesmo está nas lanternas triangulares avançando nas laterais.

No interior, a nova Hilux tem novo painel de instrumentos com um vários adereços metálicos. Entra em cena até mesmo uma central multimídia com comandos sensíveis ao torque, novo ar-condicionado digital e computador de bordo com tela maior e colorida.

Enquanto o motor 2.7 a gasolina de 166cv permanece como opção de entrada lá fora, acompanhado de um V6 4.0 de 280cv também a gasolina, há novos motores diesel. O menor é o 2.4 de 163cv e 41kgfm de torque e o maior, o 2.8 1GD-FTV VN de 178cv e 45,7kgfm entre 1.600 e 2.400rpm quando com câmbio manual e 42,6kgfm entre 1.600 e 2.600rpm quando com câmbio automático de seis marchas. Agora a tração 4x4 tem acionamento eletrônico e não mais uma alavanca exclusiva.

O lançamento desta nova geração no Brasil está previsto para 2016. Rápido, pois tudo é pensado de forma global e com apoio das equipes de engenharia de cada país onde ela será fabricada, inclusive da a Argentina, onde a fábrica hoje passa por modernização e ampliação. A capacidade produtiva será aumentada dos atuais 93 mil para 140 mil carros por ano, sob um investimento de 800 milhões de dólares.

Em encontro com a imprensa no Rio de Janeiro há duas semanas, Steve St. Angelo, CEO da Toyota para América Latina, não quis falar muito sobre a nova picape. “Nós não podemos falar ainda pois precisamos vender o modelo antigo para pagar o novo”, disse. Steve ainda confidenciou que já dirigiu a nova geração da picape e garantiu: “será a melhor picape do segmento”.