Nova Toyota Hilux 2016 tem visual revelado por dentro e por fora
Nova geração da picape será lançada no Brasil no ano que vem
Se a partir de agora você já conhece a nova geração da Toyota Hilux, que só vai aparecer no Brasil em 2016, agradeça aos tailandeses. Foram eles que lideraram o desenvolvimento da picape e, também, os primeiros a fotografarem o carro e divulgar suas informações técnicas. Agora em imagens melhores, a picape da Toyota mostra boa evolução no visual.
Faróis grandes, elaborados, com luzes diurnas de LEDs e integrados à grade frontal dão aspecto mais moderno à nova Hilux. A dianteira está mais pontiaguda, enquanto a linha de cintura mais alta deixou os vidros mais baixos. A cabine aparenta estar maior para aumentar o espaço interno disponível – que é uma das premissas da picape, que agora usa uma nova plataforma modular.
Por dentro a evolução que se esperava após 10 anos sem grandes mudanças é visível. Tudo é novo e muito diferente do que se vê no modelo atual. Mas o que mais chama atenção é o rádio no centro do painel. Lamento informar, mas esta não é uma central multimídia: é apenas um rádio CD player com frente em preto brilhante e, provavelmente, com comandos touch-screen. Visualmente é interessante, mas tela sensível ao toque, GPS e câmera de ré só devem aparecer aparelhos mais sofisticados restritos às versões mais caras.
A mecânica foi revelada no início da semana. O motor 2.5 diesel, oferecido no exterior, será substituído por um novo 2.4 em versões de 150 cavalos e 34,8kgfm, e 167cv e 40,6kgfm. Quem entra no lugar do 3.0 turbodiesel de 171cv é um novo 2.8 1GD-FTV VN de 178cv e 45,7kgfm entre 1.600 e 2.400rpm quando com câmbio manual e 42,6kgfm entre 1.600 e 2.600rpm quando com câmbio automático de seis marchas. O motor 2.7 a gasolina (flex no Brasil) será mantido.
O lançamento desta nova geração no Brasil está previsto para 2016. Rápido, pois tudo é pensado de forma global e com apoio das equipes de engenharia de cada país onde ela será fabricada, inclusive da a Argentina, onde a fábrica hoje passa por modernização e ampliação. A capacidade produtiva será aumentada dos atuais 93 mil para 140 mil carros por ano, sob um investimento de 800 milhões de dólares.