Kawasaki tem boas novidades na linha 2016

São cinco lançamentos entre nakeds, esportivas, aventureiras e customs

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Para entrar 2015 com uma situação diferente de como fechou 2014 (com queda nas vendas e fechamento de algumas revendas), a Kawasaki decidiu chegar com chumbo grosso esse ano. E, no fim de março, apresentou praticamente todas as novidades da linha 2016, que devem dar as caras entre abril e junho deste ano.

De uma vez só foram apresentadas a superesportiva Ninja H2, as aventureiras Versys 650 e Versys 1000, a custom Vulcan 650, a naked de baixa cilindrada Z300 (veja matéria sobre ela nesta edição) e ainda a HLX 110, específica para o uso em cross. A ideia é, além de ampliar a linha, explorar segmentos em que ela não atuava por aqui.
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O maior destaque, claro, ficou para a Ninja. Prestando homenagem à lendária H2, de 1971, a nova moto já impressiona pelo conjunto mecânico. O motor de quatro cilindros e 998 cilindradas tem um compressor mecânico, que catapulta a potência para 200 cv e ignorantes 13,6 kgfm de torque – e a potência sobe para 210 cv com uma tomada de ar especial! O desenvolvimento dela foi possível graças à experiência da marca com turbinas de aviões e caixas planetárias.
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O supercharger foi escolhido pois funciona através de polia (e não pelos gases de escape, como é com um turbo), além de eliminar um intercooler, o que aumentaria o peso da moto. E, além disso, ela já chega adaptada à gasolina E25 (ainda que o padrão atual seja E27, ou seja, 27% de etanol). As linhas, apesar de futuristas, foram feitas em túnel de vento, sendo altamente funcionais, e a cor, para ser exclusiva, teve aplicação de prata na tinta, dando efeito espelhado. O painel concentra um grande número de informações dentro do conta-giros analógico (com destaque para o grafismo em formato crescente), incluindo um controle de largada, que trava o giro em 6 mil rpm para melhor aceleração possível.

Dupla aventura
Kawasaki-Versys-650-2015-4[2]Já no segmento aventureiro, as Versys 650 e 1000 trazem novidades. A menor inaugura um estilo mais agressivo, além de subquadro redimensionado para maior capacidade de carga, bem como novos freios. O painel de instrumentos agora é o mesmo da naked ER-6n, e o motor de dois cilindros e 649 cilindradas agora tem 69 cv (5 a mais). Ela chega em julho, custando R$ 32.990 na versão standard e R$ 35.990 para a versão com ABS.
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Já a irmã maior, de 1000 cilindradas será a primeira das novidades a aparecer no mercado brasileiro, logo este mês. Por R$ 53.990, traz o mesmo design renovado da 650 e um motorzão quatro cilindros de 1.043 cilindradas e 120 cv, com câmbio de seis marchas. Ganhou cavalete central e para-brisa ajustável (este também na 650). E ela ainda ganhará uma versão Grand Tourer, mais equipada, a partir de julho.

Para a estrada
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E a estradeira da lista de lançamentos chegou como surpresa entre as motos da Kawasaki para 2015. Num segmento em que a marca não tem tanta tradição no país, a Vulcan 650 chega usando o mesmo conjunto mecânico da ER-6n – que, por sua vez, também foi cedido para a Versys 650. Mas, na Vulcan, ele é um pouco menos potente, tendo 61 cv, acoplado a um câmbio de seis marchas. As linhas lembram as da irmã maior Vulcan 900 (que é vendida no país) e ela chega ao mercado entre junho e julho. Ainda que os preços não tenham sido definidos, estima-se que ela deve ficar na faixa da rival Honda CTX 700N, que custa na casa dos R$ 30 mil.

Fazendo volume de vendas
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Apesar dos olhares terem sido polarizados para a Ninja H2 e sua tecnologia e desempenho superlativos, aquela que terá a missão de representar a marca em maior peso nas ruas será a pequena Z300.
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A pequena naked é muito aguardada pelos consumidores e também é a grande aposta da montadora oriental no Brasil. Ela deve chegar em julho, e ainda não tem preço definido, mas estimativas apontam que ela deve ficar abaixo da “irmã carenada” Ninja 300, que hoje está custando R$ 18.990, para a versão base, e R$ 21.990, para a com ABS.. Ou seja, um chute na casa dos R$ 17 mil é uma aposta certeira.
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Mecanicamente, ela é, como dito acima, uma “irmã gêmea” da Ninja, herdando todo o conjunto, e, principalmente, o motor de dois cilindros e 39 cv de potência a 11.000 rpm, acoplado ao câmbio de seis marchas. A posição de guiar é um pouco diferente da Ninja 300, com o guidão elevado e mais aberto, e as linhas da pequena naked lembram bastante as da “irmã maior” Z800.
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A Kawasaki não tem uma estimativa de números de vendas para a Z300 no país, mas sabe que ela e a Ninja 300 podem rivalizar dentro da própria marca, lembrando que em 2014 foram vendidas 2.478 Ninja 300 no país.

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