Gasolina brasileira terá aditivação mínima a partir de julho
Gasolina aditivada terá mais aditivos que a comum, que permanece
Toda gasolina vendida no Brasil terá aditivação mínima, a partir de 1° de julho.A medida faz parte de uma resolução da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que obriga detergentes e dispersantes na mistura. O objetivo é acompanhar a evolução técnica dos motores.
Quando a medida entrar em vigor, na bomba, o consumidor continuará tendo duas opções de produto: a Gasolina Comum e a Gasolina Aditivada. Uma com mais e outra com menos aditivos. Mas as duas terão melhor qualidade em relação ao combustível comercializado atualmente.
“A aditivação de detergentes e dispersantes será mais um requisito de qualidade de gasolina. Ou seja: será benefício adicional para os consumidores'', explica o gerente de Abastecimento do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), Ernani Filgueiras.
Para o motor, a vantagem é que o aditivo dissolve partes de parafina presentes no combustível e ajuda a manter a linha de alimentação limpa - isso inclui peças como bomba, bico injetor, entre outros componentes. Manter o motor limpo impede a perda de pressão das válvulas e ajuda a manter a potência do carro.
Mas é preciso atenção: a gasolina aditivada faz a “faxina” gradativamente. O recomendável é começar misturando metade de aditivada e metade de comum e observar o funcionamento do carro. Depois, aos poucos aumentar o percentual de aditivada até chegar aos 100% de gasolina aditivada. Num motor muito sujo, as mesmas substâncias que conservam a limpeza dos motores podem comprometer o sistema pelo excesso de sujeira.