Agora fabricado no Brasil, Chery Celer 2015 chega por R$ 38.990
Hatch e sedã mantém motor 1.5 flex, que agora chega a 113cv
A Chery se tornou a primeira fabricante chinesa a montar automóveis no Brasil em 6 de fevereiro, quando o Chery Celer teve sua produção em escala iniciada na fábrica de Jacareí (SP). Agora o modelo se prepara para chegar às lojas com visual atualizado, novo acerto mecânico e preços que começam em R$ 38.990.
O novo visual é interessante. Faróis mais espichados e com linhas mais arredondadas caíram bem no compacto, e o para-choque também mudou. Atrás, o hatch mantém lanternas com o mesmo formato, mas com nova disposição dos elementos internos, e novo para-choque. No sedã, não só as lanternas são completamente diferentes, como também a tampa do porta-malas - que se abre junto com o vidro traseiro, como no Ford Escort, por exemplo.
Só que o Celer vendido na China - onde recebe o nome Fulwin - recebeu este mesmo visual em 2013, quase ao mesmo tempo que o modelo antigo estreou no Brasil.
A evolução no interior é notável, com as saídas centrais do ar-condicionado em destaque no topo do painel. Antes ficavam abaixo do rádio, num espaço agora ocupado pelo comando de velocidade do ar e botões de abertura interna do porta-malas, desembaçador e recirculação do ar. Mantiveram o volante, mas o quadro de instrumentos é completamente diferente, com velocímetro e conta-giros.
O motor é o mesmo 1.5 16v Acteco Flex, mas com mapeamento diferente, feito pela Delphi, com a intenção de melhorar seu comportamento. Falaremos sobre isso em breve, mas os números realmente melhoraram: de 108cv, seja com álcool ou gasolina, passou a 113cv com álcool e 109cv com gasolina aos mesmos 6000rpm. O torque máximo é de 15,5kgfm com álcool e 14,2kgfm com gasolina a 4000rpm nos dois casos. O fabricante não divulga tempo de 0-100km/h, mas a velocidade máxima é de 175km/h.
Há duas versões para o Celer brasileiro, seja para o hatch ou para o sedã. Com rodas de aço aro 15” com calotas, sem alarme, faróis de neblina, rádio mais simples apenas com AM/FM e MP3, e reproduzindo em apenas dois alto-falantes, a versão de entrada custa R$ 38.990 na carroceria hatch e 39.990. Ao menos já tem direção hidráulica, ar-condicionado, vidros elétricos nas quatro portas, volante com regulagem de altura, Isofix para fixação de cadeirinhas infantis e faróis com ajuste de altura elétrico.
A versão mais completa é a Act, que custa R$ 39.990 no hatch e 41.990 no sedã. Além do rádio com CD-Player MP3 (mas sem Bluetooth), tem alarme, rodas de liga leve aro 15” e faróis de neblina.
O atual índice de nacionalização é de 35%, que deverá aumentar aos poucos com a instalações de novos fornecedores no parque tecnológico que a fábrica de Jacareí terá ao seu redor dentro de alguns anos. A garantia é de três anos e as revisões, com preço fixo, acontecem a cada 10000km.