Pergunta da Semana – Teto solar: aprova ou reprova a ideia?
Acessório pode fazer a cabeça de seus usuários. Ou não?
Um fato que tem se tornado um postulado: o mundo tem funcionado em modo aleatório. Dentro do random planetário, o clima também alterna momentos de dilúvios bíblicos com ondas de calor importadas do Mojave. Nessa brincadeira climática, este escriba em voga acabou por contrair mais um resfriado em seu curriculum. Impossibilitado de utilizar plenamente o ar condicionado, mais uma vez habitou minha cabeça a vontade de possuir no meu carro pessoal um acessório que aprecio muito e desejo igualmente: um mero teto solar.
Sim, ele é o tipo de acessório que se ama ou se odeia. Seus detratores se apoiam nas infiltrações, muito comuns no passado e em carros mal cuidados; na falta de sua necessidade em um país tão favorecido pelo sol; a manutenção especial e nem sempre vasta que o equipamento necessita e talvez o fator segurança, como ponto de vulnerabilidade para um eventual arrombamento.
Mas vamos com calma com o santo que o andor é de barro: sim, as infiltrações pertencem ao passado, a não ser que você seja um cupim de aço. Sim, sua manutenção é mínima e não é nenhum bicho-de-sete-cabeças. Arrombamento? Se eu fosse ladrão como eu sou, eu quebraria um vidro mais simples e discreto permitindo meu acesso à cena do crime. E o sol? Simples: com ela vem uma ventilação deliciosa e a sensação indescritível de comunhão com o ambiente ao seu redor. Sem contar no fator "romantismo" em um passeio a dois (ou três, ou quatro...) numa noite estrelada e enluarada em companhia do seu(s) amor(es).
E são tantos os tipos disponíveis no mercado atualmente! Desde simples modelos de chapa de aço e fibra, passando por modelos de vidro de peça única, múltiplas peças e mesmo de lona, charmosos e completamente automatizado - acionamento manual é coisa do passado. Sendo assim, até mesmo com o controle de abertura e fechamento do seu veículo você é capaz de operar de forma externa este equipamento. Pontos de resistência? Sim, existem. Os ragtops, grandes tetos escamoteáveis de lona e comumente instalados em carros antigos com excelentes resultados ainda são à base de munheca, arroz e feijão. Mas nada que demande força hercúlea ou macetes bizarros para o convívio pacífico.
Menção honrosa devem ser feitos aos moonroof, ou aqueles tetos que não se abrem mas são translúcidos. Se não permite a renovação do ar circulante internamente e não gera por completo aquela sensação de integração, por outro lado permite que você olhe para cima e aprecie tons e cores do ambiente. Mas é claro que isso pode ser muito mais útil quanto mais perto dos polos, onde há menos luz no inverno.
Agora vai de você, caro leitor. Você gosta dos tetos solares? Têm no seu carro ou os refuta? Vamos, compartilhe (de cabeça fresca!) sua opinião sobre o assunto!