Honda mostra o HR-V para a Europa
Visual muda pouco, mas há mais equipamentos de segurança
Não é sempre que acontece de um modelo ser lançado no Brasil antes da Europa, mas é isso que vai acontecer com o Honda HR-V. O modelo é vendido no Japão como Vezel há um ano, só que mercados estrangeiros só começaram a receber o mais novo SUV compacto japonês há poucas semanas. Depois de Austrália e Malásia, o Brasil recebe o modelo já nacionalizado em meados de março, ao mesmo tempo que os europeus o conhecerão durante o Salão de Genebra. Por lá o lançamento será no início do segundo semestre.
Há poucas diferenças entre HR-V brasileiro e o que será vendido na Europa. A mais notável está nos faróis, com LEDs diurnos enquanto o nosso terá projetor simples. Rodas e interior serão os mesmos, mantendo o console central elevado com portas USB e tomada 12v escondidos, saídas de ar condicionado sobre o porta-luvas e ainda volante e os comandos touch para o ar-condicionado digital aproveitados do City.
A central multimídia também será compartilhada. É uma variação da interface usada pelo Civic EXR 2016, com tela de 7 polegadas e que promete manter navegador GPS com exibição das condições do trânsito em tempo real e conexão HDMI para espelhar telas de eletrônicos como celulares e notebooks.
Principais diferenças estão nos motores. Na Europa, as opções serão o 1.6 i-DTEC diesel de 120cv e o conhecido 1.5 i-VTEC a gasolina de 130cv, que por sua vez terá opção de câmbio CVT que simula sete marchas e pode ter trocas sequenciais por meio de borboletas atrás do volante.
Por aqui, o câmbio será exatamente o mesmo, mas com o motor 1.8 i-VTEC Flex One, que produz 139cv e 17,5kgfm com gasolina e 140cv e 17,7kgfm com álcool. O mesmo do Civic LXS. Câmbio manual de cinco marchas só estará disponível para a versão de entrada, LX. As demais EX e EXL serão equipadas somente com a transmissão automática. A tração é sempre dianteira.
Na Europa, o Honda HR-V terá sistemas que alertam sobre possibilidade de colisões dianteiras, mudança de faixa involuntária, farol alto com acendimento automático de acordo com as condições da via, detector de carros nos pontos cegos e sistema capaz de frear o carro em velocidades baixas. Seria o primeiro carro brasileiro com algo do tipo, caso houvesse a possibilidade deste sistema ser adotado no Brasil.