Volkswagen Jetta 2015 chega no primeiro semestre com motor 1.4 TSI
Montado no Brasil, sedã médio ainda ganha visual atualizado
A Volkswagen já retirou o Jetta do configurador de seu site. Agora os interessados no sedã médio são direcionados para o site de ofertas da marca. É que restam poucas unidades da linha 2014 nos estoques das concessionárias e a grande maioria, 2.0 Flex Comfortline AT por R$ 69.990, ante os R$ 73 mil de tabela, mas vale chorar: o 2015 virá com boas novidades.
O Jetta passa a ser montado em São Bernardo do Campo (SP) no primeiro trimestre. Montado, sim: as carrocerias virão do México montadas e pintadas, e serão finalizadas na unidade, num esquema muito parecido com o que a BMW faz temporariamente em Araquari (SC). Desta forma, a Volks projeta uma produção anual de 18 mil carros. Para facilitar as operações, todas as versões passam a ter suspensão independente nas quatro rodas, algo antes restrito ao Highline.
Mas não é só isso: o visual também muda. O facelift apresentado em abril nos Estados Unidos e no Salão do Automóvel, em outubro, estreia nas lojas com as unidades nacionalizadas, com novos grade e para-choque dianteiro. Os faróis são os mesmos, mas com oferta de LEDs em disposição diferente à vista em pacotes opcionais da versão TSI. Atrás, novas lanternas com LEDs e para-choque que tem apenas a parte inferior diferente.
São boas notícias, mas a melhor parte do jornalista Roberto Nasser: a versão Comfortline deverá perder o velho motor 2.0 8v Flex de 120cv para receber o 1.4 TSI de 140cv que equipa o Golf. Desta forma, o câmbio automático Tiptronic de seis marchas sai de cena para dar lugar ao DSG de dupla embreagem com o mesmo número de relações, assim como o manual. O motor só passará a ser flex quando passar a ser fabricado em São Carlos (SP), o que depende da produção nacional do Golf e do Audi A3 Sedan. As versões mais caras mantém o 2.0 TFSI de 211cv.
Nasser ainda informa que a Volks estaria estudando a possibilidade de ter uma versão básica, indicada a frotistas sem LEDs e com motor 2.0. Uma notícia ruim: com a nacionalização do Jetta a nova geração do Passat pode não ser importada.
Fotos | Fabio Perrotta, Divulgação