Pergunta da Semana: Carro bom com motor ruim, você conhece algum?

Sim, você conhece! Então não deixe de responder qual

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Pensem comigo, caros camaradas: quando os fabricantes de automóveis projetam um carro novo, todos os elementos que o compõe são minuciosamente examinados por uma equipe denominada de "bean counters", ou contadores de feijão. E eles têm apenas uma função: descobrir maneiras de cortar custos. Um dos mais comum deles é o péssimo hábito de lançar de um carro novo com um motor velho. Ok, não é necessário que um motor novo seja feito pra cada vez que um dado modelo mude um para-choque, uma roda e frescuras afins.

Mas, por outro lado, vemos motores que nunca deveriam ser fabricados permanecendo como um matusalém na linha de produção e, pior ainda, disseminando fortemente sua ruindade pelo planeta. E sim, um motor novo poderia superar o anterior e não prestar nem para bombear água naquele açude nojento da fazenda do seu tio.
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Sendo assim, de vez em quando, grandes carros vêm com motores terríveis. E isso não é exclusividade brasileira. Existem diversos exemplos disso pelo mundo. Nos EUA, esse tipo de situação responde por Pontiac Fiero: Um pequeno e moderno cupê de meados dos anos 80, leve e com motor central, além da surpreendente boa dirigibilidade. O motor? O Pontiac 151 de 4 cilindros. Você pensou no motor do nosso Opala? Sim, é primo de primeiro grau. O DeLorean DMC-12 , eternizado pela triologia De Volta Para o Futuro, não merecia seu motor 2.8 V6 feito pela Peugeot, Renault e Volvo. Não fosse o capacitor de fluxo, jamais ele teria servido para algo…
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Na Europa, o revolucionário e indescritível Citroën DS (sim, eu amo esse carro!) herdou originalmente o asmático motor 1.9 do seu antecessor Traction Avant. O resultado foi um carro que parou o mundo e chocou a indústria automotiva com um motor que nem de perto correspondia a seu glamour. No Japão? Mazda Roadpacer. Ou se preferir, um gigantesco Holden Premier com motor Wankel e torque baixo em altas rotações. Não preciso falar mais nada. No Brasil? Chevrolet Chevette e seu motor Isuzu G140 OHC 1.6, adaptação de um 1.4 que nunca deveria ter existido. O carrinho era bacana (faz drift!) e merecia o moderno – para a época - Opel CIH que existia no mercado europeu.
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Ou seja: um mau motor pode manchar para sempre a história de um automóvel, transformando um carro impressionante em um pária a ser evitado e com péssima reputação. E aí, o que você acha disso tudo? Qual outro carro brasileiro você incluiria na lista?

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