Brasil e Argentina reafirmam acordo de importação de veículos
Acordo implanta regras de importação de automóveis entre os países
Autoridades do Brasil e da Argentina chegaram a um consenso e chegaram a um acordo para a importação e exportação de veículos entre os dois países. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o chamado Acordo sobre Política Automotiva Comum foi estendido para o período entre 1º de julho de 2014 e 30 de junho de 2015. É este acordo que garante que carros argentinos cheguem ao Brasil e que os brasileiros sejam vendidos na Argentina.
Um dos pontos do relevantes do documento é o sistema “flex” de proporção 1,5 nos negócios entre os países. Assim, para cada dólar exportado pelos argentinos, o Brasil poderá enviar US$ 1,5 para o mercado vizinho. O MDIC justifica que a diferença está “dentro dos níveis históricos de comércio efetivo” entre as duas nações e que o percentual “garante previsibilidade e fluidez na relação bilateral”.
Ainda estão previstos três pontos futuros no acordo. O primeiro prevê que seja discutida a extensão do vínculo para o setor de autopeças, criando uma política industrial comum neste segmento, com requisitos de origem e normas técnicas comuns. O segundo rege a nomenclatura técnica dos componentes integrados no acordo. E por fim, o terceiro trata de um acordo mútuo entre as associações de montadoras (Anfavea aqui e Adefa lá) e de fornecedores (Sindipeças no Brasil e Afac e Adimra na Argentina) para manter o percentual de participação em cada local. Assim, por aqui 11% dos veículos devem ter fabricação na terra do tango, enquanto lá 44,3% dos modelos contam com montagem tupiniquim.