Acordo comercial de Brasil e Argentina pode ser renovado essa semana
Países já acertam novas diretrizes para importação de carros
Nossos Hermanos da Argentina rodam com vários carros que são fabricados no nosso país, assim como nós rodarmos com muitos carros fabricados por lá. Alguns modelos de Renault, Peugeot, Ford, Citroën, Volkswagen, Fiat e Chevrolet vem da Argentina. Mas o acordo comercial entre os dois países está perto de acabar, encerrando no dia 30 desse mês.
Antes que acabe, o acordo já está sendo renegociado entre as partes. Caso não fosse prorrogado, tanto Brasil quanto Argentina teriam que pagar a alíquota de importação de 35% sobre os automóveis, onde a mesma regra valeria para os dois países. A conversa já começou. Na última segunda-feira, 2 de junho, o ministro Mauro Borges, do Brasil, e a ministra Débora Giorgi, da Argentina se reuniram, e, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a palavra final caberá às presidentes Dilma Rousseff e Cristina Kirchner, que decidirão também sobre o prazo de vigência do novo acordo e os termos da índice “flex”.
O “índice flex” é um dos pontos do acordo, onde haveria o retorno dessa cláusula, que estabelece o seguinte: cada dólar importado pelo Brasil da Argentina dá direito ao país de exportar 1,6 ou 1,7 dólar (a ser definido) ao país vizinho. Mas ainda há o que se discutir quanto a esses valores, pois a ANFAVEA (órgão que representa o setor no Brasil) queria que esse índice fosse de 2,05, enquanto o governo argentino queria o índice de 1,3 dólar. A decisão final quanto ao acordo deve ser tomada até a semana que vem.