Pergunta da Semana – O que aconteceu com os sedãs de duas portas?
Onde estão? Para onde foram?
Olá mais uma vez! Vamos começar ajustando nossa nomenclatura hoje, logo de cara. Um sedan tem quatro portas, um cupê tem duas e comumente um design mais jovial. Em paralelo, uma station wagon e um conversível são bastante auto-explicativos. Mas aí surge algo que existiu no dia-a-dia dos brasileiros desde os anos 1950 até meados dos anos 1990 e avacalha por completo nossos parcos neurônios: o sedã de duas portas!
Se você nasceu nos últimos 20 anos, você pode simplesmente perguntar se isso existiu. Os mais velhos entre nós, claro, sabemos bem que um sedã de duas portas é exatamente isso...um sedã, suas linhas tradicionais e apenas duas portas. Sem pegadinhas por aqui, dessa vez.
Entretanto, temos uma grave denúncia: esse estilo de carroceria simplesmente sumiu. Ao passo que um carro e seus derivados ofereciam quatro ou mais variações de carroceria, hoje em dia quase sempre se resume a hatch e sedã de quatro portas. E, na mesma barca da morte que levou às peruas à extinção, os sedãs de duas portas também foram solenemente assassinados.
As vendas foram obviamente um fator na morte do sedã de duas portas, assim como a sua péssima ergonomia. Mas havia quem os comprasse em excelentes números antes. Aonde essas pessoas estão? Não existe mais mercado para este tipo de carroceria? Voyage, Monza, Santana e Chevette foram apenas aberrações ou o mundo que mudou a ponto de enterrá-los na história?
O que você acha que aconteceu com todos os sedans de duas portas? Vamos, participe conosco