F1 2014 – Williams, Martini, nostalgia e esperança

Pintura, desempenho e nova chance para o Brasil são a tônica em Grove

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Ontem, dia 6, a Williams causou um furor no circo da F1 (e fora dele, acreditem!) como há muito não se via. O motivo mais que saltava aos olhos. Enfim o time de Grove “tirou a máscara” do carro novo e apresentou a esperada (e cercada de expectativas) pintura da Martini. Foi um sem-fim de comentários positivos – alguns até inflados – internet afora, de gente importante especializada em automobilismo e quase um hit instantâneo no Facebook, com meio mundo de gente (aficionados por automobilismo ou não) usando fotos do novo carro como capa nos profiles.

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E não era para menos. A Williams firmou parceria com a Martini, tradicional destilaria italiana que decidiu comemorar seus 150 anos em grande estilo. E para qualquer um que goste de corridas, falar o nome Martini é evocar na memória carros lindíssimos que disputaram tudo quanto foi categoria (inclusive a F1, nos anos 70, com a Brabham que José Carlos Pace pilotou). O time fala numa “parceria de muitos anos” e agora se chama Martini Williams Racing. E o brasil tem forte participação no carro, com a Petrobras fornecendo novamente o combustível e o Banco do Brasil injetando capital (graças à chegada de Felipe Nasr).
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A pintura branca com as faixas azuis e vermelhas da Martini chamou a atenção de todos logo de cara, principalmente por não ter nenhum excesso, e até mesmo os patrocinadores pequenos – tão comuns na Williams – ficaram colocados nos locais certos, tudo corroborando para o visual ficar melhor. Até o bico gonzo, tão criticado, parece ter sido esquecido, tamanha a beleza da pintura. E, se não bastasse, até o macacão dos pilotos também ficou bonito!

Chances

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E outro aspecto que anima a muita gente é que o carro deve ser não só bonito, mas veloz também. Em todos os testes de pré-temporada a Williams sempre andou entre os primeiros lugares, e Massa fechou os testes no Bahrein com o melhor tempo de todos os oito dias no circuito de Sakhir. Apesar de ser cauteloso ao falar sobre o desempenho, o brasileiro diz que, sim, o carro pode terminar corridas e chegar até em eventuais pódios.
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Outros fatores ajudam a crer que esse ano pode ser o renascimento da Williams. A parceria com a Mercedes foi bem-acertada, pois os propulsores alemães dominaram os treinos em Jerez e no Bahrein, e foi chamado todo um time de técnicos e engenheiros de outros times que conseguiram fazer um carro que tem tudo para ser competitivo. Somando-se a isso o fato de Massa estar motivado no posto de primeiro piloto de fato e de direito , o time tem tudo para decolar esse ano.
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Pode ser, inclusive, a verdadeira chance para Massa, tal qual Rubens Barrichello teve uma na Brawn GP em 2009. O carro é muito bonito, tende a ser competitivo e confiável, Felipe está motivado e tem capital nacional no meio. Ou seja, torcida brasileira certa por vitórias e (quem sabe) um novo título depois de 23 anos. Todos estão na torcida!

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