Chery S18 e Cielo se despedem do mercado brasileiro em fevereiro

Apesar da data estipulada, vendas não são registradas há meses

 

Chery S-18
O Chery Cielo foi o primeiro veículo a ser vendido pela marca no Brasil. Na ocasião, nos idos de 2010, o principal atrativo eram os equipamentos que hoje são oferecidos pelos concorrentes que evoluíram nesses quatro anos. A marca fala em novas estratégias, mas nós sabemos o nome disso: a família Celer. Já o S-18 chegou com diversas premissas. Mas tinha um pedal no caminho: bastava um esforço maior aplicado no pedal do freio que ele entortaria. Veio um recall mas não foi suficiente e as vendas foram suspensas por alguns meses na ocasião. O hatch estava enterrado para sempre. E esse anúncio serve como um funeral simbólico.

A Chery alega foco na gama nacional, que se resumirá ao Celer hatch e sedan, que basicamente ocupam o mesmo segmento dos Cielo, além de garantir o suporte aos consumidores no quesito pós-venda, caso o plano de manutenção esteja em ordem, a montadora chinesa. Espera-se que o Celer seja nacionalizado já alinhado com o modelo vendido na sua terra natal, que ganhou uma reestilização profunda, mas não há nada confirmado.

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A fábrica da marca em Jacareí (SP) ficará pronta nesse ano e deverá produzir, nesse primeiro momento, a nova geração do QQ e as duas variantes do Celer. Ela também pretende construir uma fábrica de motores, responsável pela produção de um propulsor 1.0 flex com sistema start & stop e um 1.5 produzido em conjunto com a Delphi. Hoje, boa parte das vendas da marca se deve ao QQ. A Chery hoje ocupa a 16ª posição do ranking das marcas mais vendidas, representando 0,32% do mercado.

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