Chinesa Chery estima vendas de 30 mil carros no Brasil em 2014
Fabricante inaugurará sua fábrica brasileira em julho
Desde que iniciou suas vendas no Brasil, m 2009, a Chery sempre jogou alto com suas ambições. Se no início sua meta era vender 4,5 mil unidades do utilitário-esportivo Tiggo, agora com carros em diversos segmentos, aposta alto e estima a venda de 30 mil carros em 2014, ano que marcará o início das operações de sua primeira fábrica no Brasil.
A inauguração da fábrica, que custou um investimento na casa dos 400 milhões de dólares, será em julho do ano que vem. Será um ano de fraco crescimento no setor, por conta da Copa do Mundo de Futebol e das eleições, que prejudicam os dias úteis. Mas a empresa espera que a fábrica, localizada em Jacareí (SP), posteriormente seja capaz de multiplicar por três as projeções de vendas de 2014.
"Não estamos muito otimistas. Vai ser um ano de Copa, que vai atrapalhar a venda de automóveis porque teremos menos dias úteis de licenciamento, além das eleições", disse Curi. "A concorrência está muito forte e a economia não está dando sinais de crescimento mais sustentável. As expectativas (para o mercado) não são as melhores", afirmou o presidente-executivo da companhia no país, Luis Curi.
Oferecendo nove modelos em diversos segmentos, a montadora alterou de 2017 para 2020 a expectativa de atingir plena capacidade de 150 mil veículos por ano na fábrica instalada em Jacareí (SP), disse Curi.
Além da fábrica de veículos, que tem 77 por cento das obras concluídas, a Chery espera iniciar produção de motores no Brasil entre o final de 2014 e 2015, afirmou o executivo. O primeiro modelo a ser produzido no Brasil será o Celer, já reestilizado e em versões hatch e sedã. No final do ano que vem a montadora começará a produzir a nova geração do subcompacto QQ, que, no entanto, chegará primeiramente importado da China no primeiro semestre. Antes dele ainda chega a versão automática do Tiggo.