Yamaha marca presença no Salão de Tóquio com o MOTIV.e

Do piano à motocicleta, a Yamaha passa pelo automóvel sustentável

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A Yamaha, tal como a Mitsubishi, é um conglomerado de indústrias do Japão e suas divisões produzem os mais diversos produtos. Os mais famosos são os instrumentos musicais e as motos. Porém, no Salão de Tóquio, a nipônica marcou presença surpreendendo: ela expôs um carro. Trata-se do Yamaha MOTIV.e. Suas linhas agressivas e futuristas casam muito bem com o propósito de minicarro urbano, cujo conceito está inserido no projeto iStream, desenvolvido por Gordon Murray (aquele mesmo da F1). Essa, porém, não é a primeira investida da marca no campo dos automóveis.

Nos anos 1960, a Yamaha esteve envolvida no desenvolvimento de um esportivo que foi oferecido, na época, à Nissan, que negou o projeto. Mais tarde, o protótipo se tornou o bem sucedido Toyota 2000GT. Em 1989, a marca iniciou sua breve trajetória na Fórmula 1, que não garantiu grandes vitórias, mas serviu como um know-how que culminou na criação do superesportivo OX99-11, apresentado em 1992. O modelo chegava a 350 km/h no fim da sexta marcha e ia da inércia até 100 km/h em 3,2 segundos. Apesar disso, não decolou por uma crise econômica no Japão e apenas três unidades foram produzidas.

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O MOTIV.e é exatamente o oposto do OX99-11. Totalmente elétrico, o compacto de tendências urbanas tem autonomia de 160 quilômetros, chega à velocidade máxima de 105 km/h e vai de 0 a 100 km/h em menos de 15 segundos (parece até propaganda do Fusca na década de 1970). No total, pesa apenas 730 kg, boa parte disso graças ao conceito iStream introduzido por Gordon Murray, que consiste na utilização de estrutura de aço com painéis monocoque (assim como na F1), uma espécie de de “pele” dura e sem longarinas e travessas. Ainda não há previsão de vendas, mas não seria nada mal vê-lo deixando a categoria de conceito.

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