Vídeo explica alguns detalhes do polêmico piloto inglês dos anos 70

Um cara que bebia, fumava e tinha relações sexuais antes de entrar num carro para correr e que durante a vida transou com 33 comissárias de bordo da British Airways pode ser considerado um piloto de F1? Pois é, totalmente na contramão dos pilotos totalmente “certinhos” que temos hoje, esse foi James Hunt, que é um dos grandes nomes de “Rush”, filme que estreará nas telas em setembro.

O filme em si dispensa apresentações. Extremamente aguardado pelos fãs de carros (e, principalmente dos de Fórmula 1), conta, como todos já devem saber, a disputa do título de 1976, que tinha de um lado o tipo meticuloso, metódico, frio e calculista de Niki Lauda (chamado no circo de “piloto-computador”), e do outro o explosivo e agressivo James Hunt, que era chamado, em inglês, de “Hunt the Shunt”. O piloto inglês será revivido nas telas pelo ator Chris Hemsworth, que fez “Thor”.
Hunt tem uma história um tanto única. Diferente de outros pilotos da época, que chegavam à categoria máxima do automobilismo “na raça”, chegou na F1 depois de ser “apadrinhado” por um lorde inglês, Alexander Hesketh, que criou uma equipe de F1 homônima (e sem patrocínio algum), onde Hunt correu, brilhou, conquistou uma vitória e teve, mais tarde, o passaporte carimbado para a McLaren, onde protagonizou a disputa do título com Niki Lauda.

A estreia de Rush nos cinemas está marcada para a segunda metade de setembro.