Ford New Fiesta ganha nacionalidade brasileira em abril
Hatch será fabricado em São Bernardo do Campo (SP)
A Ford aproveitou o Salão de Detroit para oficializar que inicia em abril as vendas do New Fiesta reestilizado, o que marca o início da produção do modelo no Brasil, em São Bernardo do Campo (SP). Apenas o sedã continuará sendo fabricado em Cuautitlan, no México. Com a reestilização o Fiesta também receberá importantes alterações mecânicas.
O novo visua é norteado pela nova fase do design Kinetic, já empregado no novo Fusion. A grade dianteira, antes até um tanto discreta, desceu e ficou maior, fazendo com que o logodipo da Ford subisse para posição próxima ao capô. Os faróis estão mais estreitos e possuem bloco elíptico e luzes diurnas de LEDs. Na traseira a única mudança é vista na disposição dos elementos das lanternas.
O interior teve modificações consideráveis, principalmente no painel. O console está mais largo e teve apliques prateados substituídos por black piano. Os comandos do som e sistema Sync ficaram menos confusos ao deixarem de ser inspirados em celulares. Os painéis de porta são novos, assim como a área do porta-luvas, que está mais lisa. Mas haverá versões mais simples desta vez, sem o sistema Sync.
Logo a Ford irá divulgar mais detalhes, como detalhes técnicos e estratégia do modelo no Brasil. Mas dias atrás o novo relatório do programa brasileiro de etiquetagem, do INMETRO, divulgou informações importantes, tanto do hatch como do sedã. Serão três versões: S, SE e Titanium. Hoje apenas a SE é vendida no Brasil.
Um novo motor 1.5 16v estará disponível para as versões S e SE. Este motor já é usado pelo modelo na China, onde gera 103 cv e 14 kgfm de torque com gasolina. Aqui será flex e, com isso ficará um pouco mais potente, a ponto de conseguir se equiparar ao velho 1.6 8v Zetec. Com este 1.5 o Fiesta cravou média de 8,7 km/l com álcool e 12,3 km/l com gasolina nos testes.
A versão SE, assim como a topo de linha Titanium, estarão disponíveis também com novo 1.6 16v Sigma com comandos de válvulas variáveis (Ti-VCT) o que fará ele passar dos atuais 117 cv para cerca de 130 cv. Outra novidade é a opção de câmbio automatizado de dupla embreagem e seis marchas Powershift DCT para as duas versões.