Se perguntassem a brasileiros entusiastas da Volkswagen qual modelos eles gostariam que fosse vendidos no Brasil, entre um novo Gol GTI, uma nova Parati e uma nova geração do Golf, certamente optariam pela última opção. O Golf fabricado no Brasil está prestes a ficar a três gerações do europeu, e a Volkswagen até estaria tentando contornar a situação, mas o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Pinhais não colabora.

Na cidade paranaense está localizada a unidade da Volkswagen responsável pela produção de Fox, CrossFox, SpaceFox e Golf. Segundo informa o Autoblog Argentina, a Volkswagen estaria negociando com o sindicato a produção local da sétima geração do Golf. O problema é que eles se negam a compartilhar a produção do modelo com outras fábricas ao redor do mundo, para garantir controle sobre os mercados estrangeiros. Mal sabem que o hatch médio já é produzido nas fábricas de Wolfsburg e Zwikau, na Alemanha, desde o início do mês… Não há como fabricar um dos modelos mais vendidos na Europa apenas aqui.

Se isso não for contornado, a esperança recai sobre a fábrica mexicana de Puebla, de onde vem Jetta e Jetta Variant, e onde também é produzido o novo Beetle, que será lançado no Brasil em breve. A unidade seria responsável pela demanda pelo Golf em todo o continente americano.
Fala-se que em sua sétima geração o Golf tomou como inspiração sua quarta geração, lançada em 1997 e a mesma hoje é fabricada aqui no Brasil. Àquela altura ele redefiniu os padrões de referência em áreas como a qualidade do interior, acabamentos e montagem. No entanto sua plataforma será a mesma do novo Audi A3, a MQB: modular, que permitirá poupar entre 40 e 100 kg de peso, e receber diferentes configurações de propulsão, incluindo motorizações alternativas, como híbridas e 100% elétricas.

A apresentação do novo Volkswagen Golf acontece no próximo dia 4 de setembro, no museu de arte moderna de Berlim, o Neue Nationalgalerie. Depois ele segue para o Salão de Paris.

Fonte | Autoblog Argentina