Volkswagen Kombi chega às 1.500.000 unidades fabricadas no Brasil

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Esta notícia pode ser boa e ruim ao mesmo tempo. A Volkswagen está comemorando a marca de 1.500.000 de unidades produzidas na fábrica da Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), da perua Kombi. Lançada no Brasil em 1957, a Kombi foi o primeiro modelo feito pela Volkswagen no mercado nacional, e o veículo de maior longevidade na história da indústria automotiva mundial. E isso é bom?

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Não consigo encontrar algo positivo no fato de um modelo lançado no Brasil há 54 anos, e que até hoje não foi reformulado por completo. Provavelmente a maior alteração sofrida pela perua fora a adoção do motor 1.4 8v Flex em 2005, substituto do 1600 boxer refrigerado à ar… E assim ela deverá se manter até 2014.

Das 1.500.000 unidades fabricadas no Brasil,  1.404.083 ficaram no País.. Atualmente, responde por 3,3% do segmento de comerciais leves, com 20.917 unidades comercializadas no acumulado entre janeiro e outubro deste ano. Atualmente são produzidas 145 unidades diárias da Kombi, nas seguintes versões: Standard (9 passageiros), Furgão (2 ou 3 passageiros), Lotação (12 passageiros) e Escolar (15 passageiros). Os preços beiram os R$ 48 mil.

Uma trajetória de sucesso

redirect_auto.phpA Kombi foi idealizada pelo holandês Ben Pon na década de 40, que pretendia incluir o confiável conjunto mecânico do Fusca em um veículo leve de carga. A produção do modelo começou na Alemanha em 1950. O destaque era a carroceria monobloco, a suspensão reforçada e o motor traseiro, refrigerado a ar, de 25 cv.

Em 1957 foram fabricadas as primeiras unidades no Brasil. Com um índice de nacionalização de 50%, a Kombi tinha motor de 1.200 cm³ de cilindrada. Menos de quatro anos mais tarde chegou ao mercado o modelo de seis portas, nas versões luxo e standard, com transmissão sincronizada e índice de nacionalização de 95%. A versão pick-up surge em 1967, já com motor de 1.500 cm³ e sistema elétrico de 12 volts.

A trajetória internacional da Kombi se inicia com a história das exportações da Volkswagen do Brasil nos anos 70 para mais de 100 países. Os principais mercados externos da Kombi foram Argélia, Argentina, Chile, Peru, México, Nigéria, Venezuela e Uruguai.

No Brasil, em 1975, com uma reestilização, a Kombi passa a ser equipada com o motor 1.6L e, três anos mais tarde, o modelo ganha dupla carburação. O motor diesel 1.6, refrigerado a água, surgiu em 1981, mesmo ano do lançamento das versões furgão e pick-up com cabine dupla. No ano seguinte surge o modelo a álcool e em 1983 a Kombi apresenta painel e volante novos, além da alavanca do freio de mão, que sai do assoalho e passa para debaixo do painel.

As versões a diesel e cabine dupla incorporaram novidades e itens de conforto como cintos de segurança de três pontos, bancos dianteiros com encosto de cabeça, temporizador para o limpador do para-brisa, entre outros. Ambas deixaram de ser produzidas em 1985. Sete anos depois a Kombi ganhou conversores catalíticos de três vias, sistema servo-freio, incluindo discos na frente e válvulas moduladoras de pressão para as rodas traseiras.

Uma versão mais moderna chegou em 1997 com o nome de Kombi Carat, apresentando novas soluções, como teto mais alto, porta lateral corrediça e a ausência da parede divisória atrás do banco dianteiro. As mudanças foram realizadas sem abrir mão da versatilidade e da economia exigidas por seus fiéis consumidores.

No final de 2005, a Kombi passou a ser equipada com o motor 1.4 Total Flex (arrefecido a água), até 34% mais potente e cerca de 30% mais econômico do que o antecessor refrigerado a ar. Com o novo motor, a Kombi desenvolve potência de 78 cv quando abastecido com 100% de gasolina e 80 cv, com 100% a etanol.

Fonte | Volkswagen

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