Golf IV ‘brasileiro’ também é vendido no Canadá; por que certos carros ainda são produzidos, mesmo que ultrapassados?

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Primeiramente, gostaria de esclarecer que não apóio projetos antigos serem mantidos durante anos no mercado por preços altíssimos. Tal aviso inicia o texto para não gerar uma narrativa paradoxal e com uma argumentação bipolar.

Você sabia que o nosso Golf é vendido no Canadá? Sim, o nosso Golf, geração IV, reestilizado. Lá, ele é vendido como o Golf City, uma versão mais barata do Golf, servindo como modelo de entrada da marca. Trata-se de um carro confiável, confortável, resistente e proveniente da (muito) bem sucedida geração IV do Golf. Em compensação, os canadenses contam também com o Golf VI. Em uma analogia com o mercado brasileiro, o Golf IV corresponderia aqui ao Gol e o Golf VI a um Fox completo, próximo ao Polo.

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E esse não é o único exemplo de um carro antigo e (ou não) reestilizado que não é vendido apenas em território brasileiro. Até pouco tempo atrás, o Xsara Picasso vendido aqui também era vendido na Europa. Faz sentido oferecer um modelo antigo mas de boa qualidade por um bom preço. O problema é que aqui no Brasil, eles são vendidos por preços exorbitantes (com a exceção do Xsara Picasso, citado acima). O preço do Golf é comparável aos outros hatches médios mas, dado a sua idade, a exorbitância fica à mostra. A mesma coisa com a Kombi e, para não insistir na Volkswagen, temos praticamente grande parte da linha Chevrolet.

Outros países possuem exemplos ainda mais complicados. A África do Sul tinha o Golf geração II até este ano, e o México produziu o Fusca até 2003. Claro, são mercados totalmente diferentes do Brasil, mas esse atraso existe em muitos mercados – e pode ser vantajoso ou não para o consumidor.

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Mas o Golf, aqui, no Brasil, não tem vantagem em relação ao vendido no Canadá. Como os carros no Brasil são caros, os hatches da marca se aproximam muito uns dos outros, principalmente o Fox e Polo. O Golf vai perdendo sua imagem, e uma reestilização, como muitos prevêem, não iria ajudar em nada. Aposto na vinda da geração VI ou até mesmo a VII, daqui a alguns anos, enquanto a geração IV continua dando o seu jeito no mercado. E vocês?

Fonte | Volkswagen.ca

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