GM do Brasil integrará a “nova GM”
A GM do Brasil integrará, a empresa que surge com o nome de nova GM. Em entrevista coletiva na manhã de ontem(2), Jaime Ardila, presidente da GM Brasil e Mercosul, explicou que a autonomia da subsidiária brasileira continuará e as operações não serão abaladas pelo pedido de concordata da matriz norte-americana, que a GM classifica como “reestruturação judicial”.
Segundo Ardila, a Opel, braço europeu da GM que tem forte ligação com a brasileira (muitos produtos são compartilhados entre elas), passará por um processo de “capitalização”, na qual a distribuição de suas ações será distribuída dessa forma: 35% do capital para à nova GM, 35% para o consórcio entre o banco Sberbank e a montadora Gaz, 20% à Magna International e 10% para os empregados.
A GM Brasil continuará operando como uma empresa independente. Ela fará parte dos ativos da nova GM, mas não vai enviar dinheiro à matriz, como acontecia anteriormente. A matriz, por sua vez, não vai injetar verba no Brasil. “A última vez que utilizamos capital de fora foi em 2005. De lá para cá, fizemos tudo com nossos recursos. Desenvolveremos produtos aqui e 90% da nossa linha será projetada no Brasil”, explicou Jaime Ardila.
Ardila afirmou que o investimento de US$ 2,5 bilhões (cerca de R$ 5 bilhões) da Chevrolet para renovação da linha entre 2007 e 2012 será mantido. Entre os produtos que farão parte dessa mudança, o executivo citou para outubro de 2009 o novo compacto conhecido até agora como Viva, e quatro “importantes lançamentos” em 2010, um deles será uma variante da família Viva. Além disso, um dos compactos que a coreana Daewoo está desenvolvendo será vendido aqui, e uma nova plataforma desenvolvida pela Opel será utilizada em um futuro carro nacional.