Lancer pode ser fabricado na planta goiana da marca

A Mitsubishi Motor Company do Brasil ampliará, em breve, sua gama de produtos para o mercado nacional. Uma das novidades para o nosso país pode ser a nova geração do Lancer, sedan de médio porte aclamado por seu desempenho nos mundiais de rali. Segundo informações, o presidente da MMC do Brasil, Eduardo Souza Ramos, estaria em viagem ao Japão, disposto a negociar a importação de três novos veículos, todos eles de passeio.

O principal alvo da viagem de Souza Ramos é mesmo o sedan Lancer. Ele seria feito na fábrica de Catalão (GO) e montado na forma de CKD: as peças chegam prontas do Japão e são montadas para o mercado local. Para que isso ocorra, a planta goiana da marca necessitaria também de investimento. Alguns motores nacionais podem ser utilizados, como o já bicombustível 2.0 de 131/133 cv do TR4 e o V6 da L200 Triton, que ganhará a tecnologia para consumir etanol em breve. Há também o 1.8 de 143 cv Mi-VEC, oferecido naquele país.

Os outros modelos ainda são desconhecidos, mas seriam importados diretamente do Japão, sem qualquer montagem nacional. São cogitados veículos como o Colt, o Colt Plus e o Galant. Os primeiros roubariam vendas dos compactos, enquanto o último seria um rival para os mais caros conterrâneos Toyota Camry e Honda Accord. Há quem fale também no Lancer Sportback, a versão hatch de cinco portas do sedan.

Suzuki

Falando em Souza Ramos, vale lembrar que o mesmo grupo representará a Suzuki no país a partir do ano que vem. Há rumores de que a Mitsubishi vá assumir suas atividades oficialmente, deixando a SR "de mãos abanando". A marca japonesa compraria a planta goiana ou faria uma própria, deixando a atual para a empresa brasileira. Inicialmente, a Suzuki venderá o SX4 - irmão gêmeo do Fiat Sedici - e o novo Grand Vitara a partir do primeiro semestre do ano que vem. A produção dos mesmos ainda pode ser feita no Brasil futuramente, embora este último já seja feito na Argentina. Cogita-se também a fabricação nacionalizada da nova geração do Swift.

Agradecimento: Matheus Q. Pera/AutoDiário